Expedição em canoa canadense (pode ser realizada também em kayak, ou
SUP) na Várzea do Assu, num itinerário de aproximadamente 48km de rio,
percorridos ao longo de seis dias. As belezas exuberantes da Natureza
compensam todos os esforços necessários para chegar ao fim desta
aventura.
Como já comentamos em outros relatos deste tipo de
expedição, são muitas as cercas de arame farpado esticadas de uma margem
à outra do rio. No mapa desta aventura, estão identificadas todas,
quinze em total.
Outra dificuldade encontrada, ou melhor, um
obstáculo superado, foi uma pequena queda d'água (um metro de altura, ou
pouco mais), logo depois da estação de bombeamento, que distribui a
água no Baixo Assu. É necessária uma breve portagem, de repente com o
auxilio de algum pescador local.
É necessária uma certa precaução ao passar por umas "pedras perigosas", assim sinalizadas no mapa em dois diferentes locais.
Para
encerrar o elenco das dificuldades, é bom lembrar a existência de uns
ventos bizarros na região, que podem atrapalhar bastante o canoista,
soprando improvisamente e com certa força.
Demoramos seis dias para
executar a descida desta porção de rio porque dedicamos todos os dias
algumas horas à pura contemplação da Natureza, caminhar a esmo e tirar
fotos. Com boa disposição e determinação, dá para fazer o inteiro
percurso em três dias, se quiser.
Planície de inundação, ou
várzea, é toda a região à margem de um curso d'água que fica inundada
durante as cheias. São áreas muito propícias à agricultura devido à
fertilidade do solo. Tais áreas se desenvolvem sobre a calha de um vale
preenchido por solo aluvionar, sobre o qual os meandros serpenteiam
devido à baixa declividade do curso do rio, o qual, em épocas de cheia,
extravasa sua margem original e inunda a região adjacente. As planícies
de inundação ocorrem normalmente no baixo curso dos rios, onde o relevo —
mais desbastado pela erosão do que à montante — apresenta pequeno
gradiente topográfico; em consequência, a energia da corrente fluvial é
diminuída e não consegue carregar muito da carga sedimentar do rio, que é
depositada, colmatando o vale.
Obs. Leia as informações contidas em cada "ponto de interesse", marcado com uma bandeirinha amarela
Confira abaixo percurso e dificuldades de cada dia:
1º dia: 8km de percurso, 6 cercas de arame farpado
2º dia: 10km de percurso, sem obstáculos
3º dia: 8km de percurso, uma portagem, uma ponte e uma cerca de arame farpado
4º dia: 4km de percurso, uma passagem por pedras perigosas
5º dia: 12km de percurso, uma ponte, uma passagem por pedras perigosas e 5 cercas de arame farpado
6º dia: 6km de percurso, 3 cercas de arame farpado
Em breve, o relato completo da expedição no blog Igaruana
Assista um vídeo de expedição mesopotâmia no Vimeo
Links úteis:
Vale do Assu na Wikipedia
Expedições Igaruana no Instagram
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