Foto de Lucia Calvet |
Vive pra despertar todos os bichos do campo...
Cochila seguro numa perna só
Num descuido desce a outra
Desperta logo: Té - té - téu
Todos respondem: - Té - té - téu
- Sentinela das matas... dos campos...
Sinêta suspensa badalando na noite: Té-té-téu !
Sobre o açude
Pinicando no terreiro
perseguindo gaviões badalando dezenas de sinêtas
Revoando em bando no espaço incendido do sertão sem nuvens
Num alvorôço de alarme:
Té... téu!... Té... téu!...
Téu.. té-téu...
Té-téu... Té-téu!
Té... téu... Té-téu!
Té-téu!
Té-téu...
Poesia de Jorge Fernandes extraída do "Livro de Poemas" de 1927
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