sábado, 10 de março de 2012

As muitas facetas da sociedade durante a ocupação neerlandesa do Brasil


Durante a ocupação neerlandesa do Brasil (1624-1654) desenvolveu-se uma sociedade muito complexa, que se poderia considerar já globalizada, uma sociedade bem internacional, uma mistura de povos vindo de vários continentes, suas culturas, línguas e religiões. Estes grupos vinham ou estavam no Brasil por razões diferentes e alguns deixaram uma herança significativa, apesar de se tratar de um período relativamente breve.
Neste estudo se analisa toda esta diversidade, os objetivos e as atitudes dos vários grupos que se encontravam no Brasil. De um lado, existia uma interação notável, um modus vivendi entre estes grupos; do outro, e ao mesmo tempo, eram concorrentes e inimigos. Quando os neerlandeses perdem o Brasil, por uma série de razões, os judeus deixam o país, e os indígenas calvinistas são horrivelmente torturados e mortos. A sociedade remanescente perde por séculos sua rica diversidade e suas grandes atividades científicas e culturais.

As muitas facetas da sociedade durante a ocupação neerlandesa do Brasil
de
Marianne L. Wiesebron*

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*Marianne Wiesebron é professora associada, em história, no Departamento de Estudos Latino-americanos, na Universidade de Leiden. É especialista em história do Brasil, em particular sua política e sociedade.
Coordena o Projeto Resgate relativo ao Brasil Neerlandês (1624-1654) para fazer um inventário dos fundos documentais sobre este assunto e elaborar catálogos. Pesquisa temas atuais como a democracia participativa e processos de integração regional.
E-mail: l.wiesebron@let.leidenuniv.nl.

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