História indigena no sertao do Rio Grande do Norte após a Guerra dos Barbaros: Resistência e Mestiçagen Cultural
de
Helder Alexandre Medeiros de Macedo¹
Os nativos da Capitania do Rio Grande foram extintos, exterminados, aniquilados ou então fugiram para outras capitanias após os eventos das Guerras dos Bárbaros, não sobrando praticamente nenhum representante dos vários grupos indígenas que habitavam esse território quando chegaram os colonizadores brancos. Esses são discursos recorrentes na historiografia clássica no Rio Grande do Norte, que corrobora o tão falado desaparecimento dos índios do Norte no decurso do século XIX que aparece em diversos relatórios de presidentes de província. Estudos regionais, todavia, demonstraram a presença de índios nos assentos da Freguesia da Gloriosa Senhora Santa Ana do Seridó entre os séculos XVIII e XIX.
Essas evidências nos levam a acreditar, quando estamos tratando de um recorte espacial específico qual é a Freguesia do Seridó, na resistência dos povos indígenas à empresa da colonização branca e, conseqüentemente, na sua sobrevivência no período pós-Guerras dos Bárbaros.
As evidências da presença indígena nos trabalhos mencionados acima, o nosso pensamento acerca da sua resistência e sobrevivência ao choque dos conflitos, a idéia de que os nativos foram elementos tão importantes quanto os brancos ou negros no processo histórico da região em estudo: essas são algumas das razões de ser deste texto, que pretende efetuar uma reflexão sobre as histórias indígenas no Sertão do Rio Grande do Norte - especificamente na porção abrangida pela Freguesia do Seridó - após as Guerras dos Bárbaros.
Download do documento integral: clique aqui
¹Historiador e especialista em Patrimônio Histórico-Cultural e Turismo pela UFRN. Discente do Programa de Pós-Graduação (Mestrado) em História da UFRN. E-mail para contato: heldermacedo@katatudo.com.br
de
Helder Alexandre Medeiros de Macedo¹
Os nativos da Capitania do Rio Grande foram extintos, exterminados, aniquilados ou então fugiram para outras capitanias após os eventos das Guerras dos Bárbaros, não sobrando praticamente nenhum representante dos vários grupos indígenas que habitavam esse território quando chegaram os colonizadores brancos. Esses são discursos recorrentes na historiografia clássica no Rio Grande do Norte, que corrobora o tão falado desaparecimento dos índios do Norte no decurso do século XIX que aparece em diversos relatórios de presidentes de província. Estudos regionais, todavia, demonstraram a presença de índios nos assentos da Freguesia da Gloriosa Senhora Santa Ana do Seridó entre os séculos XVIII e XIX.
Essas evidências nos levam a acreditar, quando estamos tratando de um recorte espacial específico qual é a Freguesia do Seridó, na resistência dos povos indígenas à empresa da colonização branca e, conseqüentemente, na sua sobrevivência no período pós-Guerras dos Bárbaros.
As evidências da presença indígena nos trabalhos mencionados acima, o nosso pensamento acerca da sua resistência e sobrevivência ao choque dos conflitos, a idéia de que os nativos foram elementos tão importantes quanto os brancos ou negros no processo histórico da região em estudo: essas são algumas das razões de ser deste texto, que pretende efetuar uma reflexão sobre as histórias indígenas no Sertão do Rio Grande do Norte - especificamente na porção abrangida pela Freguesia do Seridó - após as Guerras dos Bárbaros.
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¹Historiador e especialista em Patrimônio Histórico-Cultural e Turismo pela UFRN. Discente do Programa de Pós-Graduação (Mestrado) em História da UFRN. E-mail para contato: heldermacedo@katatudo.com.br
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